Sebastião Salgado: guardião da Amazônia e da alma brasileira
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- Criado em Segunda, 26 Maio 2025 05:14
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que faleceu nesta sexta-feira, 23, aos 81 anos, deixa um legado que vai muito além da arte. Ao longo de décadas, Salgado usou sua lente para defender florestas, povos originários e a dignidade humana.
Em sua aclamada exposição Amazônia, apresentada em cidades como Paris, Roma, Londres, São Paulo e agora no Museu do Amanhã, no Rio, Salgado nos presenteou com 194 imagens que revelam a grandiosidade e a fragilidade da maior floresta tropical do mundo. A mostra foi idealizada por sua esposa e parceira de vida e de trabalho, Lélia Wanick.
“A Amazônia me impactou profundamente”, disse ele à CNN, ao lembrar os sete anos que passou documentando o bioma e suas culturas. Em parceria com o compositor francês Jean-Michel Jarre, a exposição incluiu uma trilha sonora feita a partir dos sons da floresta captados no Museu de Etnologia de Genebra.
Na mesma entrevista, Salgado fez um alerta: “Os povos indígenas jamais estiveram tão ameaçados quanto hoje.” Com sua sensibilidade e coragem, transformou a arte da fotografia em ferramenta de denúncia, consciência e encantamento.
Um artista do mundo, mas sobretudo um brasileiro que escolheu lutar pela soberania da natureza, com amor, talento e arte.
Com informações da Exame e CNN Brasil.
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