Valadares Filho lamenta péssimo desempenho econômico do país

O deputado federal Valadares Filho (PSB-SE), em seu primeiro discurso do ano na Tribuna da Câmara dos Deputados, lamentou o péssimo desempenho econômico do Brasil e a estimativa nada favorável para 2016 e os próximos anos.

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), neste ano, o Brasil terá o segundo pior desempenho econômico na comparação com 188 países. O Produto Interno Bruto (PIB) vai encolher 3,5% este ano. “Só a Venezuela, país que depende quase que exclusivamente do petróleo, cujo preço desabou mais de 70%, terá desempenho menor. As estimativas do FMI mostrarem perspectivas sombrias para o nosso País neste e nos próximos anos”.

Para o parlamentar, receber uma informação como esta é inaceitável já que o pacote de medidas enviado pelo Governo Federal, aprovado pelos parlamentares, tinha o objetivo de reoxigenar a economia. “Nos dedicamos ao aperfeiçoamento de várias proposições que, segundo o ministro da Fazenda, recolocariam o nosso País nos rumos do crescimento econômico e na recuperação dos empregos perdidos”.

"Não foi fácil para o Congresso aprovar o pacote de medidas que resultou em dificuldades para as empresas e redução da renda dos trabalhadores. Votei contra a aprovação dessas medidas que prejudicaram a economia, dentre elas a reoneração da folha de pagamentos, o aumento do imposto sobre a receita bruta das empresas e a transferência para o consumidor final das despesas decorrentes da queda na produção de energia elétrica. Uma total insensibilidade e falta de visão técnica deste governo sobre a mais grave recessão econômica do Brasil nas últimas décadas”, ressaltou.

O deputado reforçou que as primeiras semanas de 2016 mostram que o governo errou nas promessas, nas medidas e nas avaliações que apresentou ao defender o ajuste fiscal. “Inflação em alta, recessão econômica persistente e prolongada, arrecadação de impostos em queda e o desemprego evoluindo de forma crescente em todos os segmentos empresariais. Os dados sobre o desemprego desafiam os números de vítimas do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e do Zika”.

Valadares Filho avalia que o governo erra também na adoção de medidas efetivas, como foi o caso do recente adiamento do anúncio dos cortes nos gastos do Orçamento da União. “Estamos sendo convocados para compartilhar uma medida que corresponde a um verdadeiro abraço de afogado. Criar mais impostos quando as empresas estão sufocadas pela queda do consumo e os trabalhadores sob a ameaça do desemprego e compulsoriamente submetidos à inadimplência”.

 

 

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