Filmes ajudam a entender a depressão

No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou na sua maior revisão mundial, em Genebra, um trabalho detalhado sobre a saúde mental, fornecendo um plano para governos, acadêmicos, profissionais de saúde, sociedade civil e outros com a ambição de apoiar o mundo na transformação da saúde mental.

Em 2019, quase um bilhão de pessoas – incluindo 14% dos adolescentes do mundo – viviam com um transtorno mental. O suicídio foi responsável por mais de uma em cada 100 mortes e 58% dos suicídios ocorreram antes dos 50 anos de idade. Os transtornos mentais são a principal causa de incapacidade, causando um em cada seis anos vividos com incapacidade.

No mundo depois do início da pandemia pela Covid-19, os dados são ainda mais assustadores: a depressão e a ansiedade aumentaram mais de 25% apenas em 2020.  

Os sintomas são visíveis e podem estar bem do seu ladinho, num parente ou com um vizinho ( ou até em você!).  Há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A doença provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor, pensamentos, atitudes, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas.

Caso tenha se identificado, siga o conselho: ouça o que a pessoa tem a dizer, sem chances de errar, é uma das melhores formas de ajudar. Olhe nos olhos, preste atenção, escute o que a pessoa está desabafando. Não a desmereça, exerça a empatia, ofereça apoio, acolhimento, sem julgamentos e toxicidades.

Por essas coincidências da vida, no último finde, com a deliciosa chuvinha batendo na janela, assisti três filmes no streaming. Vou recomendar, mas sem contar muita coisa, as películas remetem ao tema super em evidência. Confiram!
 
Tom Hanks, em O pior vizinho do mundo, no HBO MAX  Foto: divulgação
 
 
Tempestade: superação e  luta pela vida  Foto: divulgação
 
 
Um Filho: sequência do indicado ao Oscar, O Pai (2020) Foto: divulgação