Davi e Moraes Moreira: pai e filho numa única apresentração
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- Criado em Quinta, 28 Agosto 2014 00:21
Por ser a trilha sonora de uma geração, Acabou Chorare já resultaria antológico. Mas o segundo e definitivo disco dos Novos Baianos continua tocando sucessivas gerações, que há quatro décadas parecem nascer sabendo canções como Preta, Pretinha ou Brasil Pandeiro.
Incialmente, o show que recriou o repertório do álbum Acabou Chorare foi montado para uma única apresentação no Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, em formato acústico, reunindo Moraes e seu filho Davi Moraes.
O
sucesso foi tanto que veio o convite do Studio RJ para repetir a dose, agora com uma banda, no palco da nova casa carioca. Mais uma vez, lotação esgotada e muita gente voltando da porta. Agora com o patrocínio da Petrobrás através do Programa Petrobrás Cultural, levaremos a turnê de Acabou Chorare pra várias cidades brasileiras, comemorando os 40 anos do álbum.
Para entender por que essas nove canções unem pais, filhos e netos, basta ouvi-las como são: delicadas, roqueiras, contemplativas e suingadas, numa ode à alegria que, como querem os românticos, têm o poder de harmonizar as diferenças. Essa é a proposta afetiva do show Acabou Chorare. Além de recriar as composições do histórico disco, no show Acabou Chorare Moraes Moreira conta ao público um pouco sobre o LP, as gravações, a convivência com os Novos Baianos, com João Gilberto, sua carreira.
Sobre o álbum
Gravado em 1972, “Acabou Chorare” foi o segundo disco dos Novos Baianos. Tudo começou em Salvador, onde Tom Zé apresentou o melodista Moraes ao letrista Galvão. Enquanto compunham compulsivamente, formavam o grupo: Paulinho já era cantor de certa notoriedade; da musical família Gomes vieram Pepeu e o baterista e cavaquinista Jorginho; niteroiense e em busca de aventuras baianas, Bernardete Dinorá virou a cantora e ritmista Baby Consuelo; e, após o show O desembarque dos bichos depois do dilúvio universal, e a despedida de Salvador, seriam integrados ao Rio de Janeiro e em São Paulo o baixista Dadi e os percussionistas: Baixinho e Bolacha.
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