Davi e Moraes Moreira: pai e filho numa única apresentração

Por ser a trilha sonora de uma geração, Acabou Chorare já resultaria antológico. Mas o segundo e definitivo disco dos Novos  Baianos  continua  tocando  sucessivas  gerações,  que  há  quatro  décadas  parecem  nascer  sabendo  canções como Preta, Pretinha ou Brasil Pandeiro.
Incialmente, o show que recriou o repertório do álbum Acabou Chorare foi montado para uma única apresentação no Instituto Moreira  Salles,  no  Rio  de  Janeiro,  em  formato  acústico,  reunindo Moraes  e  seu  filho  Davi Moraes.
sucesso foi tanto que veio o convite do Studio RJ para repetir a dose, agora com uma banda, no palco da nova casa carioca. Mais uma vez, lotação esgotada e muita gente voltando da porta. Agora  com  o  patrocínio  da  Petrobrás  através  do  Programa  Petrobrás  Cultural,    levaremos a  turnê  de  Acabou Chorare pra várias cidades brasileiras, comemorando os 40 anos do álbum.
 
Para entender por que essas nove canções unem pais, filhos e netos, basta ouvi-las como são: delicadas, roqueiras, contemplativas e suingadas, numa ode à alegria que, como querem os  românticos,  têm o poder de harmonizar as diferenças. Essa é a proposta afetiva do show Acabou Chorare. Além de recriar as composições do histórico disco, no show Acabou Chorare Moraes Moreira conta ao público um pouco sobre o LP, as gravações, a convivência com os Novos Baianos, com João Gilberto, sua carreira.
 
Sobre o álbum 
Gravado em 1972, “Acabou Chorare” foi o segundo disco dos Novos Baianos. Tudo começou em Salvador, onde Tom Zé apresentou o melodista Moraes ao letrista Galvão. Enquanto compunham compulsivamente, formavam o grupo: Paulinho  já era  cantor de certa  notoriedade;  da musical  família Gomes  vieram  Pepeu e  o  baterista e  cavaquinista Jorginho; niteroiense e em busca de aventuras baianas, Bernardete Dinorá virou a cantora e ritmista Baby Consuelo; e, após o show O desembarque dos bichos depois do dilúvio universal, e a despedida de Salvador, seriam integrados ao Rio de Janeiro e em São Paulo o baixista Dadi e os percussionistas: Baixinho e Bolacha.
 
 

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