Presidente do TJSE transfere gabinete, uma vez ao mês, para prédio histórico

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Para promover resgaste histórico e a memória do Tribunal de Justiça de Sergipe  - TJSE -, o desembargador-presidente Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima estará, em uma segunda-feira de cada mês, despachando no prédio do Memorial do Judiciário. A ação terá início no dia 28 de agosto, próxima segunda. 
 
O gabinete do presidente deixará o sétimo andar do Palácio da Justiça, na Praça Fausto Cardoso, e será montado no espaço do subsolo do Memorial, o chamado rés, onde o presidente Ricardo Múcio despachará processos e receberá, conforme agenda previamente estabelecida, visitas de autoridades, advogados, magistrados e servidores do TJSE.
 
"Esta gestão tem aberto as portas do Memorial, desse prédio centenário e belíssimo em diversas ocasiões, com exposições, eventos, recebendo estudantes, pesquisadores, profissionais de diversas áreas, toda a sociedade. Então, como forma de valorizar ainda mais esse espaço, resgatar a memória de tudo o que ele representa para o Judiciário, estaremos com todo o gabinete da Presidência, mensalmente, despachando processos administrativos, recebendo visitas nesse espaço que foi a primeira sede do Tribunal", salientou o presidente.
 
Memorial do Judiciário
 
A casa que guarda toda a memória do Poder Judiciário de Sergipe é um prédio histórico com construção iniciada em 1892. A inauguração ocorreu em 1895 como sede do Tribunal de Relação. O Palácio Sílvio Romero foi sede do Tribunal de Justiça até 1930. Com a reforma e restauração, em 2004, o prédio passou a abrigar o Memorial do Judiciário.
 
O espaço contempla exposições de longa duração e também temporárias. Nas de longa de duração, o visitante encontra objetos cerimoniais, indumentárias, acervo documental e iconográfico de juristas e magistrados que fazem parte da história do Tribunal de Justiça de Sergipe.
 
O rés é o lugar no piso inferior do Memorial, cujas paredes de pedra são revestidas com óleo de baleia. Chama a atenção dos visitantes um trilho de trem que corta a edificação pelo qual, conforme estudiosos, passava um carrinho de transporte contendo os materiais utilizados nas obras de assentamento do Centro de Aracaju.